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Para responder às questões 31 e 32, leia o poema de Casimiro de Abreu (1839-1860), escrito originalmente em 1858.
Eu era a flor desfolhada
Dos vendavais ao correr;
Tu foste a gota dourada
E o lírio pôde viver.
Poeta, dormia pálido
No meu sepulcro, bem só;
Tu disseste: — Ergue-te, Lázaro! —
E o morto surgiu do pó!
Eu era sombrio e triste...
Contente, minh’alma é;
Eu duvidava... sorriste,
Já no amor tenho fé.
A fronte que ardia em brasas
A seus delírios pôs fim
Sentindo o roçar das asas,
O sopro dum querubim.
Um anjo veio e deu vida
Ao peito de amores nu:
Minh’alma agora remida
Adora o anjo — que és tu!
(Casimiro de Abreu. As primaveras, 2002.)
a) Cite duas características que permitem filiar esse poema à estética romântica.
b) Na última estrofe do poema, o eu lírico recorre a duas rimas ricas (ou seja, aquelas formadas entre palavras de classes gramaticais diferentes). Cite essas duas rimas, indicando as classes gramaticais das palavras que as compõem.
a) Vinculado à segunda geração do Romantismo no Brasil, Casimiro de Abreu produziu uma poesia de teor nostálgico, permeada pela religiosidade, pela ideia da morte e pela idealização da pátria, da infância e da figura feminina. O poema em questão trabalha diversas características que podem ser vinculadas à estética romântica (o candidato deveria citar apenas duas dessas características):
b) As duas rimas ricas que aparecem na última estrofe do texto são:
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